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Detentas no Rio produzem máscaras de proteção ao Covid-19 | Jornal Em Destaque por Helio de Carvalho em Governo do Estado

Detentas no Rio produzem máscaras de proteção ao Covid-19

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Detentas no Rio produzem máscaras de proteção ao Covid-19 Classificação

Postado há 4 ano(s) | Rio de Janeiro | Governo do Estado |

Helio de Carvalho

Cerca de 30 mil máscaras de proteção contra o Covid-19 estão sendo confeccionadas por detentas da Penitenciária Talavera Bruce, em Bangu, que atuam no setor de costura, em troca de redução da pena. As máscaras serão destinadas, em princípio, para agentes da área de segurança do Estado. A ideia é ampliar a produção para atender outros setores, cujos profissionais têm contato direto com a doença, como os da Secretaria de Estado de Saúde.

 

A ação, alinhada às determinações do governador Wilson Witzel, é resultado da parceria entre as secretarias de Estado de Trabalho e Renda; de Administração Penitenciária e da Fundação Santa Cabrini, que atua na gestão da mão de obra prisional.

Precisamos estar unidos e pensando em soluções alternativas para conter os impactos causados pela pandemia do novo coronavírus”, afirmou o governador Witzel.


Cerca de 30 mil máscaras de proteção contra o Covid-19 estão sendo confeccionadas por detentas da Penitenciária Talavera Bruce, em Bangu (Foto divulgação) Cerca de 30 mil máscaras de proteção contra o Covid-19 estão sendo confeccionadas por detentas da Penitenciária Talavera Bruce, em Bangu (Foto divulgação)

Para fazer a entrega formal do material necessário para a produção das máscaras, estiveram presentes na unidade prisional os secretários estaduais Alexandre Azevedo (Administração Penitenciária), Jorge Gonçalves (Trabalho e Renda) e Darcy Luiz Azevedo (presidente da Fundação Santa Cabrini).

A transversalidade é a arma do Governo Witzel no combate ao coronavírus. Todos estamos trabalhando juntos para vencer esta crise”, disse o secretário de Trabalho e Renda, Jorge Gonçalves.

 

 

Novas ações estão sendo estudadas para a ampliação do número de detentas no trabalho de confecção das máscaras, além de planos para aquisição do material necessário.

Dentro das diretrizes do governo Witzel, utilizar a população carcerária nesse projeto é uma iniciativa importante para aumentar a oferta dos equipamentos de proteção”, destacou o secretário de Administração Penitenciária, Alexandre Azevedo.

 

De acordo com a diretora da Penitenciária Talavera Bruce, Silvana Silvino, ainda não é possível calcular o tempo necessário para a confecção da quantidade de máscaras, tendo em vista que o tecido necessário nunca foi utilizado nas peças produzidas por elas rotineiramente. Durante o próximo fim de semana, cerca de 20 apenadas vão trabalhar, exclusivamente, na confecção das máscaras.

 

Para o presidente da Fundação Santa Cabrini, Darcy Azevedo, esta é uma ótima oportunidade de integrar a mão de obra que existe em todo o complexo penitenciário do Estado do Rio de Janeiro a uma causa humanitária e social que o mundo todo está enfrentando:

As internas vão se sentir fazendo parte da equipe que está se unindo para ajudar. Além disto, elas poderão reduzir suas penas. Para cada três dias de trabalho é menos um a ser cumprido dentro da penitenciária”, destacou Darcy.








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